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Marcada para sempre na história de Santa Maria pelo seu talento e contribuição à arte, a cantora Deborah Rosa, falecida em 2021, agora empresta seu nome a um festival que coloca a diversidade de gêneros e talentos da música da Cidade Cultura em total evidência.
Nesta quinta-feira (5), O Theatro Treze de Maio ficou lotado para a abertura do 1º Festival Deborah Rosa. 10 das 20 músicas selecionadas para a competição foram apresentadas em uma noite marcada por muita emoção. O evento tem entrada gratuita e segue até o sábado (7), sempre às 20h.
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O festival realizado pela prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura, foi apresentado por Cândice Lorenzoni, que se emocionou ao contar a trajetória e os inúmeros trabalhos de Deborah Rosa. Os discursos de autoridades e familiares da cantora relembraram os inesquecíveis trabalhos de Deborah, como seus tributos à Clara Nunes e Maria Bethânia e sua divertida Mamãe Noel do Viva o Natal.
Liciane Brun, Superintende de Cultura de Santa Maria e uma das organizadoras do evento, destaca o grande número de músicas inscritas e o expressivo cenário de música autoral da cidade:
– Nós percebemos que não existia um festival que pudesse mostrar toda esse potência musical de diversos gêneros e estilos. Temos a Tertúlia Musical Nativista, é claro, mas é mais regionalista. O Festival Deborah Rosa vem justamente para abraçar todas essas vertentes artísticas que pulsam aqui e são daqui. Foram 84 composições inscritas no festival, que depois passaram por uma triagem para chegar às 20. Tem muita qualidade em Santa Maria e ela vai ser vista no palco.
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A primeira música a ser apresentada no festival foi Passarinho Vai, composta e interpretada por Robson Thomas, professor da rede pública e músico. Ele conta que a música nasceu quando estava fazendo intercâmbio estudantil na Argentina:
– Era período de pandemia e eu estava longe da pessoa que mais amo, minha companheira. Foi nesse contexto de isolamento que a escrevi, pensando em como seria bom poder ser um passarinho e voar para poder ver quem eu amo. Contei com a parceria do violonista e compositor Lufe Duarte, parceiro de várias produções com quem há muito tempo divido a estrada artística.
Após a apresentação das 10 músicas da primeira noite, os jurados Dúnia Elias, Paulo Inda, Adriana Deffenti, Marcos Krönig Corrêa e Adriana Sperandir, músicos renomados do Estado, se reuniram com a difícil missão de escolher as cinco canções que passarão para a fase final. Neste intervalo, quem subiu ao palco do Treze foram amigas e parceiras de palco da grande homenageada da noite.
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As cantoras Daiane Diniz, Paola Matos, Gisele Guimarães e Tiane Tâmbara apresentaram o show especial Santa Maria (En)canta Deborah Rosa, que também contou com participação especial da Escola de Samba Vila Brasil e da Cia. Armazém.
Para a amiga Daiane Diniz, o momento foi de muita emoção. Segundo ela, o festival vai ao encontro de tudo pelo qual Deborah Rosa sempre batalhou:
– Ela sempre quis que os colegas de trabalho produzissem música e que prosperassem nas carreiras então com certeza ela estaria aqui ajudando e torcendo para que esse festival tenha uma vida muito longa. É um momento para reverenciar essa cantora tão linda e maravilhosa que entregou tantas coisas para Santa Maria. É uma noite de retribuição e agradecimento.
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Na sexta-feira (6), as outras 10 músicas serão apresentadas e o show do intervalo fica a cargo da cantora Eveliny com a apresentação Mamãe I Love You. Já no sábado (7), as 10 músicas selecionadas para a grande final (5 de cada noite) voltam a ser apresentadas no palco.
O premiado cantor e compositor Nei Lisboa comanda o show do intervalo e o 1º Festival Deborah Rosa encerra com o anúncio dos grandes vencedores, que ganharão mais R$ 5 mil em prêmios. E o trófeu, criado pelo artista peruano-santa-mariense Juan Amoretti, tem o formato de uma linda rosa dourada. Como não poderia deixar de ser.